Campina Grande deu um passo importante na agenda de sustentabilidade tecnológica com a criação da Política Municipal de Descarte, Recondicionamento e Inovação de Equipamentos Eletroeletrônicos, proposta pelo vereador Rafafá (União Brasil) e já sancionada pelo Executivo municipal.

A nova lei estabelece diretrizes para o descarte ambientalmente correto de resíduos eletrônicos, o reaproveitamento de equipamentos e a inclusão digital de comunidades em situação de vulnerabilidade. A iniciativa segue os princípios da Lei Federal nº 14.479/2022, que incentiva a economia digital e a inovação sustentável, combatendo o descarte irregular de aparelhos que contêm substâncias tóxicas.

Entre os objetivos da política está o reuso e redistribuição de equipamentos como computadores e tablets, ampliando o acesso às tecnologias da informação. “Queremos transformar o problema do lixo eletrônico em oportunidade de inclusão, geração de renda e aprendizado. É uma forma de unir sustentabilidade, tecnologia e cidadania”, afirmou o vereador Rafafá.

A medida também prevê que órgãos municipais informem sobre equipamentos ociosos ou danificados, que poderão ser reaproveitados em parcerias com entidades públicas e privadas. Já equipamentos hospitalares e radioativos ficam excluídos da política.

Além da gestão sustentável de resíduos, o projeto busca fomentar o empreendedorismo, a inovação tecnológica e a qualificação profissional, estimulando a economia solidária e a criação de sistemas de logística reversa em colaboração com empresas e fabricantes.

Segundo Rafafá, a proposta reforça o compromisso de Campina Grande com a sustentabilidade e o desenvolvimento social: “Esta política garante que todos possam acessar ferramentas digitais essenciais para estudar, trabalhar e se comunicar. É um passo importante para um futuro mais sustentável e inclusivo.”